FREQUÊNCIA DE SINTOMAS DEPRESSIVOS EM ESTUDANTES DE MEDICINA E SUA RELAÇÃO COM A DISTÂNCIA ENTRE O SEU LOCAL DE MORADIA E O AMBIENTE FAMILIAR

Lorena Cristina Coité, Raissa Mirella Costa, Bruno Oliveira Rocha, William Azevedo Dunningham, Francisco Medauar Albuquerque

Resumo


Introdução: Acadêmicos de medicina apresentam elevado índice de sintomas depressivos (SD) quando comparados à população geral. Hipotetiza-se, que este índice seja ainda maior em estudantes que residem longe do núcleo familiar. Objetivo: Caracterizar a frequência de SD nos estudantes do curso de medicina do Centro Universitário UniFTC – Salvador, Brasil, que residem distante do ambiente familiar e dos que residem no ambiente familiar, do primeiro ao quarto ano do curso. Métodos: O Inventário de Beck (IDB10) foi aplicado em 305 estudantes, sendo que 297 destes atendiam aos critérios de inclusão e foram validados.  Dados demográficos foram coletados por meio de questionário à parte. Resultados: A prevalência de SD foi de 90,24% sendo 40,7% com sintomas moderados (121), 86 (28,9%) apresentam sintomas graves e 29 (9,76%) não manifestam sintomas significativos (score 0-3). Quanto a associação entre moradia e presença de sintomas SD foi encontrado o valor de p=0,51, ou seja, não demonstra significância estatística mas possui relevância clínica. Conclusão: A prevalência de SD em estudantes de medicina da UniFTC é notadamente maior do que os índices encontrados na população dos estudantes de medicina em geral, 90,24% vs 41%. Apesar de características como moradia não ter apresentado significância estatística, possui relevância clinica e, além disso, observou-se uma maior frequência dos sintomas dentre as pessoas que não residem com os familiares.


Palavras-chave


Sintomas depressivos; Depressão; Estudantes de medicina; Medicina

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Revista Brasileira de Neurologia e Psiquiatria. ISSN: 1414-0365