PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS MENINGITES NA POPULAÇÃO PEDIÁTRICA BAIANA ENTRE O PERÍODO DE 2009 A 2019, BRASIL
Abstract
Objetivo: Traçar o perfil epidemiológico das meningites na população pedriátrica baiana, no período de 2009 a 2019. Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo, que utilizou dados secundários obtidos através do Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde do Brasil – SINAN, disponíveis na plataforma virtual do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), no período de 2009 a 2019, onde foi traçado o perfil epidemiológico da meningite na população pediátrica baiana. Resultados: Foram notificados 6362 casos pediátricos de meningite na Bahia. O ano com maior número, foi 2009, com 1148. No que concerne à incidência por faixa etária e raça, 26% ocorreram em crianças de 4 a 9 anos, assim como a maior ocorrência entre pardos (78,4%). A maioria (61,0%), foram homens. As principais etiologias envolveram infecções virais e bacterianas e quanto ao sorogrupo infeccioso, 82,9% possuía sorogrupo tipo C. Os critérios diagnósticos mais utilizados foram os quimiocitológicos (N = 4683). Referente à evolução dos pacientes, 5368 receberam alta e 535 evoluiram para óbito; destes, 441 devido à meningite, predominantemente em < 1 ano (N = 135). Conclusão: Houve uma redução do número de casos ao longo do período estudado, além de uma maior prevalência na faixa etária de 4-9 anos, sexo masculino, raça parda, etiologia viral e sorogrupo tipo C da meningite meningocócica. A curva epidemiológica demonstou um efeito positivo na população. Desta forma, a presente pesquisa prestou-se a contribuir com informações relevantes para políticas públicas fundamentais na prevenção e controle deste agravo.
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Revista Brasileira de Neurologia e Psiquiatria. ISSN: 1414-0365