ASPECTOS FISIOPATOLÓGICOS E NEUROLÓGICOS DA MENINGITE BACTERIANA: A RELAÇÃO ENTRE PRESSÃO INTRACRANIANA E COMPLICAÇÕES NEURAIS

Márcio Igor Santana dos Santos, William Azevedo Dunningham

Résumé


Este artigo revisa os principais mecanismos fisiopatológicos e neurológicos envolvidos na meningite bacteriana, com foco no aumento da pressão intracraniana (PIC) e suas consequências para o sistema nervoso central. A meningite bacteriana, causada por patógenos como Neisseria meningitidis e Streptococcus pneumoniae, é uma doença de alta letalidade e pode causar sequelas neurológicas graves. O estudo explora as respostas inflamatórias intensas que resultam na elevação da PIC, levando a sintomas característicos como cefaleia intensa, vômito em jato e rigidez de nuca, além do risco de edema cerebral. A ativação dos sistemas trigeminal e vagal desempenha papel central na geração de dor e no reflexo de vômito. O artigo também aborda a Síndrome de Waterhouse-Friderichsen, uma complicação rara e fatal, e discute a importância da intervenção precoce com antibióticos e corticoides. A compreensão desses mecanismos é essencial para otimizar o tratamento, reduzir as complicações neurológicas e melhorar o prognóstico dos pacientes.


Mots-clés


Meningite bacteriana; Pressão intracraniana; Inflamação cerebral; Síndrome de Waterhouse-Friderichsen; Tratamento precoce

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Revista Brasileira de Neurologia e Psiquiatria. ISSN: 1414-0365