TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE - REVISÃO DE LITERATURA
Resumen
O Transtorno Explosivo Intermitente (TEI), classificado como um tipo de Transtorno do Controle dos Impulsos (TCIs), se caracteriza por episódios graves e isolados de agressividade de forma desproporcional ao evento que os desencadearam. Os episódios são precedidos, na maioria das vezes, por um fator estressante e, sucedidos por intenso arrependimento. O TEI, apesar de existir na literatura há pouco mais de 30 anos, ainda é uma desordem mental bastante desconhecida. Em relação à sociedade, esta condição é considerada por diversas vezes um ato temperamental de um indivíduo que reage grosseiramente aos fatos, sendo levada em conta apenas a partir do momento em que começa a prejudicar a rotina do mesmo ou de terceiros. Portanto, o que os leva a procurar ajuda são as sérias conseqüências do transtorno. Para psiquiatras e psicólogos, esta desordem pode passar despercebida, especialmente quando está correlacionada com outros transtornos ou mesmo quando os pacientes não consideram as explosões agressivas como doentias. O tratamento farmacológico do comportamento agressivo e da impulsividade associado à terapia cognitivo-comportamental, encontra-se bem definido, porém ainda não há um estudo que defina rigorosamente uma terapia medicamentosa para os portadores do TEI. As classes de medicamentos que tem mostrado boa eficácia são antiepilépticos, estabilizadores do humor, antipsicóticos, betabloqueadores e inibidores seletivos da recaptação de serotonina. Esta pesquisa tem como objetivo fazer uma revisão dos principais aspectos do TEI, a partir da leitura, cotejo e análise da literatura existente sobre o tema, produzida nos últimos 10 anos, até agosto de 2013.
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Revista Brasileira de Neurologia e Psiquiatria. ISSN: 1414-0365