FOBIA SOCIAL EM ESTUDANTES DE MEDICINA: UM ESTUDO COMPARATIVO PRÉ E PÓS PANDEMIA SARS-COV-2

Thaisy Zanatta Aumonde, Marisol Santana de Lima, Viviane Pessi Feldens, Kelser de Souza Kock

Resumen


Introdução: A Fobia Social caracteriza-se como um transtorno de ansiedade em que o indivíduo possui um medo excessivo do contato ou exposição social. Com a pandemia de Covid-19, ocorreram inúmeros impactos na vida acadêmica, sobretudo, no que condiz às relações sociais, o que pode ter desencadeado ou intensificado sintomas de Fobia Social. Objetivo: Comparar a prevalência de sintomas de Fobia Social em acadêmicos de Medicina da Universidade do Sul de Santa Catarina. Métodos: Trata-se de um estudo de delineamento observacional do tipo transversal. A população foi de 318 estudantes, maiores de 18 anos, matriculados em novembro de 2022 no referido curso do 1º ao 8º semestre. Para coleta de dados, utilizou-se, através do Google Forms, dois instrumentos autoaplicáveis: a Escala de Liebowitz e o questionário sociodemográfico. Resultados: Os resultados demonstraram que a maioria eram da etnia branca (93,4%), na faixa etária de 21-25 anos (52,5%) e moravam com alguém (65,2%). A prevalência de FS em estudantes de Medicina foi 33,6%, com predomínio no sexo feminino e “morar com alguém”. Conclusão: O estudo verificou que a prevalência de Fobia Social foi de 33,6%, sendo 9,4% leve, 13,2 % moderada e 11% grave/gravíssima. Constatou-se que a associação do gênero feminino foi 3,6 vezes maior (60%) quando comparado ao gênero masculino e a associação com “morar com alguém”, sendo 1,8 vezes mais afetado pelo transtorno do que “morar sozinho”.


Palabras clave


Fobia Social; Ansiedade social; Estudantes de Medicina; SARS-CoV-2

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Revista Brasileira de Neurologia e Psiquiatria. ISSN: 1414-0365