SÍNDROME DE BURNOUT EM MÉDICOS RESIDENTES DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

Ivanise de Jesus Monteiro Borges, Einart Eudes Guedes de Souza, Antonio Goncalves Filho

Resumo


 

Introdução: A residência médica é o programa mais recomendado para a formação do especialista, considerada uma modalidade de pós-graduação padrão-ouro, em que, nesse período, há acréscimos de habilidades técnico-científicas, autoconfiança e segurança profissional. É uma época estressante para o médico, pois requer mudanças importantes de estilo e ritmo de vida. Além do estresse inerente ao período de transição aluno-médico.  Fatores como a responsabilidade profissional, o isolamento social e o pavor de cometer erros estão atrelados às diversas manifestações psicológicas, psicopatológicas e comportamentais, como o surgimento da síndrome de Burnout. Objetivo: Identificar fatores de risco para o desenvolvimento da síndrome de Burnout em médicos residentes do hospital universitário da Universidade Federal do Maranhão. Métodos: Trata-se  de um estudo descritivo, quantitativo e transversal. Foram aplicados os questionários Maslach Burnout Inventory (MBI) e um questionário sociodemográfico para analisar fatores de predisposição para o desenvolvimento da síndrome de Burnout. Resultados: O estudo teve uma amostra de 80 médicos, que revelou uma incidência de fatores de risco moderado em 76,25% dos entrevistados. 15%  apresentaram alto fator de risco para a síndrome, sendo que a maioria se encontra  nos primeiros anos da residência e tem idade inferior a 30 anos. Conclusão: Ser residente do primeiro ano e ter menos de 30 anos são fatores de risco para desenvolver a síndrome de Burnout.


Palavras-chave


Síndrome de Burnout; Médicos residentes; Fatores de risco para Síndrome de Burnout; Hospital Univeristário

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Revista Brasileira de Neurologia e Psiquiatria. ISSN: 1414-0365