TCE EM UTI: EPIDEMIOLOGIA, TRATAMENTO E MORTALIDADE NO MARANHÃO, BRASIL
Abstract
Objetivo: Traçar o perfil epidemiológico das vítimas de traumatismo crânioencefálico (TCE) atendidas na unidade de terapia intensiva (UTI) adulto do Hospital Municipal de Imperatriz, Maranhão. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo analítico, tipo corte transversal baseado na análise dos arquivos médicos das vítimas de TCE admitidas em UTI, no período de novembro de 2016 a julho de 2017. Resultados: Total de 62 pacientes, maioria do sexo masculino (92,2%), com o predomínio da faixa etária adulta jovem de 18-30 anos (24), a maior parcela foi procedente de outras cidades no estado do Maranhão (75,8%). A contusão cerebral (31) e a fratura linear de crânio (24) foram as que tiveram a maior incidência na tomografia computadorizada de crânio (TC). O principal fator causal foi o acidente motociclístico (58,1%), seguido por agressão (14,5%). O índice de mortalidade na UTI foi elevado (32,2%). Não há relação estatística da forma de tratamento com a evolução na UTI, total de dias internados e mecanismo de trauma (p>0,05). Conclusão: É necessário conhecer o perfil da população acometida para obter estratégias com o foco preventivo. Este estudo tem muita relevância neste contexto já que há uma carência de trabalhos com esta temática na região.
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Revista Brasileira de Neurologia e Psiquiatria. ISSN: 1414-0365