O USO DO CANABIDIOL NO TRATAMENTO DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: REVISÃO DAS EVIDÊNCIAS EXISTENTES

Jaime Lin, Maiara de Aguiar da Costa, Victória Linden de Rezende, Leticia Domingos Ronzani, Bruna Bittencourt Netto, Cinara Ludvig Gonçalves

Resumo


O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento, considerado heterogêneo e de forte componente genético. Possui alta prevalência de comorbidades psiquiátricas, explicada tanto por mecanismos fisiopatológicos semelhantes quanto por sobreposição de sintomas e fatores externos, questões que podem tanto dificultar o diagnóstico da associação quando gerar mecanismo agravante entre os distúrbios. Recentemente, órgãos americanos aprovaram o uso do canabidiol para tratamento de encefalopatias refratárias graves, uma delas a Síndrome de Dravet que cursa com elevada frequência de sintomas de autismo. É possível que ambas as condições compartilhem mecanismos fisiopatológicos similares e que ainda o canabidiol possa ser utilizado também para o tratamento do TEA. Por esses fins, a presente revisão objetiva abordar aspectos atuais de interesse clínico e científico sobre o uso do canabidiol no tratamento do TEA.


Palavras-chave


Transtorno do Espectro Autista; Canabidiol; Tratamento farmacológico.

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Revista Brasileira de Neurologia e Psiquiatria. ISSN: 1414-0365