CEFALEIA E QUALIDADE DE VIDA NA GRADUAÇÃO DE MEDICINA

Fabiana Marie-Ellen Campos Führer, Deborah Cristina Pereira Lopes, Patrícia Maria Aguiar

Resumo


Introdução: A cefaleia é uma doença com alta prevalência, frequente nos anos de maior produtividade e que gera impacto nas atividades diárias, assim como maior absenteísmo e prejuízo laboral. Estresse e hábitos de vida são fatores importantes para a patologia. Objetivo: Apontar a relação da qualidade de vida e da cefaleia em estudantes de medicina. Métodos: Foram aplicados 03 questionários, SF-36, EPS-10 e questionário próprio, em 200 estudantes de medicina de uma universidade privada. Resultados: Observamos que 198 estudantes haviam sofrido de cefaleia ao longo da vida. Desses, 148 apresentaram ao menos um episódio no último mês, 148 participantes relacionavam a cefaleia com estresse e 137 mostraram algum grau de prejuízo funcional. Vimos que segundo, o questionário SF-36, as piores gradações foram em relação aos aspectos de vitalidade (50,35%), e limitação por aspectos emocionais (51,5%). Na escala EPS-10, cuja variação é de 0 a 40, a média geral obtida foi de 26,87 mostrando grande prevalência de estresse. Conclusão: Para essa população há uma grande prevalência de cefaleia, bem como aumento da percepção de estresse, e diminuição da qualidade de vida, além da associação entre ambos. Demonstrou-se também que a alteração da qualidade de vida esta ligada principalmente a questões emocionais e de vitalidade.


Palavras-chave


Cefaleia; Estudantes; Medicina; Qualidade de vida

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Revista Brasileira de Neurologia e Psiquiatria. ISSN: 1414-0365